No dizer do próprio autor, o pensador e humanista Carlos Bernardo González Pecotche, Logosofia Ciência e Método é um livro de estudo, que abre rumos seguros ao encaminhamento da atenção para os grandes objetivos prefixados pela Logosofia: o conhecimento de si mesmo, dos semelhantes, dos mundos mental e metafísico, e, acima de tudo, o acercamento à Sabedoria Eterna, pelo enriquecimento da consciência e pela elevação do espírito, até sua verdadeira e integral formação, determinada pela conexão do homem com o seu Criador, mediante a identificação ente o espírito e o ente físico, ou alma.
Através de um prólogo, nove lições e uma parte final, destacam-se as que tratam do Sistema Mental, do Sensível e o Método Logosófico, que conformam precisas orientações para que o estudante possa tomar o fio da própria evolução, e, conscientemente, realizá-la, a partir de uma rigorosa revisão de conceitos admitidos sem prévia análise, tais como os de vida, morte, Deus, existência, entre tantos outros, que podem se transformar em preconceitos a acorrentar a inteligência e aprisionar o espírito, impedindo-lhe de pensar com liberdade.
Diferentemente da ciência corrente e a filosofia, que buscam a verdade friamente, o estudo parte da que está mais próximo, e é o próprio indivíduo, que, ao conhecer-se, poderá formular um plano de mudanças, transformações, a permitir deixar de ser o que se é para ser uma pessoa melhor.
O original método caracteriza-se por duas partes distintas, que se complementam: a individual, no inviolável mundo interno, que se pode conhecer e ampliar, e o coletivo, campo experimental de convivência insubstituível. Para o autor, a convivência é uma grande oportunidade no decorrer da vida. E nela se desenham duas outras: não incomodar as outras pessoas e não se deixar incomodar, o que haverá de nos colocar defronte dos nossos defeitos, com o intuito de superá-los, eliminá-los. Todos têm muito que aprender com os seus semelhantes na importante experiência do relacionamento humano, com parentes, amigos e na sociedade, como um todo. A inteligência humana deveria privilegiar a convivência harmônica entre as pessoas, que, mesmo utilizando a mesma linguagem, não se entendem.
Na parte final, destaca-se o ápice do grande caminho evolutivo proposto pelo método, que aproxima o ser humano da Grande Verdade, o Deus mesmo, raiz e origem do ser humano. E conclui: de modo que, buscando-se cada um a si mesmo, encontrará, no final de sua busca, seu próprio Criador, e se converterá, ao identificar-se com Ele, em criador de si mesmo e colaborador direto da Criação.