A luta de classes interessa aos dirigentes políticos que não querem trabalhar, e se associam ao capital para prometer o impossível aos trabalhadores. O marxismo reduz-se à ilusão de um paraíso terrestre aos pobres, uma espécie de religião do proletariado.
A liberdade, como a igualdade, deve ser uma conquista individual, e não uma imposição.
A livre iniciativa é a base de todo o desenvolvimento; a nenhum homem está vedada a sua realização. Aos governos cabe favorecer esta possibilidade através de políticas educacionais consistentes, estímulo à produção, contenção de gastos públicos inúteis.
De onde provem o capital, senão do trabalho? Ele não surge de geração espontânea. E há vários tipos de trabalho, numa escala ascendente, do braçal ao intelectual. Numa sociedade livre, o indivíduo pode evoluir material, intelectual, moral e espiritualmente, com vontade e apoio da família e da sociedade.
O conflito entre o capital e o trabalho interessa aos ressentidos sociais, que querem tirar proveito deste embate sem trabalhar, mentindo, tergiversando, enganando.
O socialismo é uma grande mentira plantada por impostores no decorrer da História, com o intuito de submeter as massas trabalhadoras aos seus insanos sonhos de riqueza e poder.
Cada ser humano tem, no curto tempo de vida terrestre, amplas possibilidades; traz dentro de si potencialidades e limitações vindas de si mesmo e dos ascendentes; mas isto não o impede de evoluir, desde o estágio em que se encontre com o apoio da família, da sociedade e de si mesmo.
O socialismo, como o comunismo, são utopias contra as Leis do Universo, que apontam para a evolução, e têm na liberdade de pensamento e ação seus principais pilares.
O ser humano nasceu para ser livre e desenvolver-se; qualquer amarra, restrição, imposição, deve ser banida, para cumprir com o destino que sua inteligência e coração sonharam.
Afirmar que o indivíduo é um ser social, o qual determina sua consciência, é uma lucubração invertida de Marx; antes do ser social, há o individual. O homem não é um ser econômico, e sua existência está acima daquela relação; sua luta não é a de classes, mas a que haverá de empreender para superar suas condições pessoais.
O filósofo alemão tinha uma visão restrita de si, dos semelhantes e de Deus. Talvez a miserabilidade material de sua existência o tenha levado a conclusões distorcidas sobre as relações do homem com a sociedade.
Marx não levou em consideração o capital humano, capaz de transformar a sociedade e o mundo através da evolução individual, que cada entidade inteligente poderá realizar.