Emagrecer Comendo: Menos Alimento e Mais Atividade

Emagrecer Comendo: Menos Alimento e Mais Atividade

 

O amigo havia perdido sessenta quilos em doze meses, sem remédio ou ginástica, comendo de tudo. Noutro dia fomos almoçar e ele me explicou como a coisa funciona: mastigar, mastigar, sentir o gosto da comida, sem pressa; concentrar a atenção no ato de comer e fazer a refeição em vinte minutos. E é bom que não sobre comida no prato com tanta gente no mundo não tendo o que comer.

A coisa é interessante, embora engraçada. O garçom não entendeu quando pedimos a entrada, o prato principal e a sobremesa ao mesmo tempo, para que a operação pudesse ser feita nos vinte minutos. Não dá para conversar, ler ou divagar; é necessário comer devagar.

Já há muito espertalhão vendendo a técnica resumida, que deu certo para o meu amigo, pois havia sofrido muito com privação e remédio, os quais só serviram para deprimi-lo e enfraquecê-lo.

O exagero na ingestão de alimentos não permite a assimilação, e acabamos por ter de conviver com o excesso em forma de gordura. O mesmo acontece com a informação e a cultura inúteis,  que a mente recebe e não serve para nada, ficando ali, no recinto mental, ocupando espaço e pressionando a mente, prejudicando a capacidade da memória. Recentes pesquisas feitas por médicos americanos mostram a correlação entre o excesso de informação e doenças cardíacas. Notícias inúteis, livros que não dizem nada, filmes e programas de TV absorvidos  às pressas, sem realizar o processo seletivo requerido por tudo o que haverá de penetrar em nossa mente.

A gordura física e a mental devem ser evitadas, através da seleção e assimilação inteligentes.

Tanto física como mentalmente, é necessário que haja um equilíbrio entre o assimilado e o gasto. Fisicamente, mede-se em calorias; mentalmente, em atividade; é preciso absorver e gastar. No aspecto mental, através do aprendizado e da criação, do exercício na função de pensar, criar e por em andamento ideias e pensamentos que nos sejam úteis e também para as pessoas com as quais convivemos.

Caminhar uma hora por dia, pensar algumas, sem nenhuma interferência, anotando o que vem à mente e planejando o futuro a ser vivido.

Toda a atividade deve ser inteligente.