O meu próprio funeral
Como será?
Quem estará lá?
Sobreviverei?
Será a morte um final?
O medo da morte
É perda de tempo,
Estado de espírito errado.
Importa a vida aqui,
Aprender e ser feliz,
Simples e gentil,
Pequena criança aprendiz.
Nada de luxo ou luxúria,
Muito moderado,
Escrevendo e caminhando,
Como Lucrécio cantou.
Quando a morte vier,
Não estaremos lá,
E os átomos separados,
Divididos, desconectados,
Como em tempos passados,
Antes de nascidos, esquecidos,
Tal como éramos, despreocupados:
” Eu não era, fui; não sou mais;
não me importo”.
E se a morte vier com a dor,
Boas memórias podem afetá-la,
Estoicos seremos,
Felizes a transporemos.