Uma aranha paciente e silenciosa
Isolada e ereta num pequeno promontório
Explorando o vasto vazio ao redor
Desfiando filamento a filamento para fora de si mesma,
Desfiando rápida e incansavelmente.
Oh minha alma desde o teu posto,
Cercada, isolada na imensidão oceânica do espaço,
Constantemente pensando, arriscando-te, movimentando-te procurando as esferas para conectá-las,
Até que a ponte necessária seja formada; até que a flexível âncora fixe,
Até que a teia que teces te prenda em algum lugar
Oh minha alma.
Traduzido por Nagib Anderáos Neto